A mão de Cristiane ainda permanecia erguida, os dedos dormentes.O rosto de Henrique estava virado para o lado, só alguns segundos depois ele tornou lentamente a encará-la. A marca vermelha já se espalhava pela face. Ele a fitava como se diante de uma estranha.— Cristiane, enlouqueceu?O peito dela arfava, os olhos marejados de fúria.— Aquela Camila… Foram os advogados da família Carvalho que você mandou soltar, não foi?A voz tremia, carregada de cólera.Henrique franziu o cenho. O nome lhe soava familiar. À tarde, Mia ligara, choramingando que uma tia havia sido presa por se indispor com Cristiane, pedindo ajuda. Ele, sem pensar muito, mandara Wellington resolver.— Sim. — Respondeu já impaciente. — E daí?— "E daí?" — Cristiane repetiu, rindo amargo. No mesmo instante, lágrimas escorreram dos cantos dos olhos. — Maria vale tanto assim, a ponto de você perder a cabeça para ajudá-la?Henrique silenciou.Ela enxugou as lágrimas com força, a voz subindo cortante, cheia de rancor.— H
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