No período da tarde, Raíssa terminou as tarefas designadas por Henrique. Depois, foi verificar o estado atual do paciente do leito 25, que tinha passado por uma cirurgia recentemente. Para sua surpresa, viu Paulo entrando em um dos quartos. Ela ficou observando por alguns instantes da porta e percebeu que ele estava ao lado da Dra. Josiane, discutindo o caso clínico da criança ao pé da cama.Como ele estava ocupado com assuntos profissionais, Raíssa não quis interrompê-los. Quando terminou de ver o paciente do leito 25 e saiu, acabou encontrando Josiane no corredor.Ela olhou para trás, em direção ao quarto de onde Josiane vinha:— O Dr. Paulo?— Já foi embora. O setor dele acabou de receber um novo paciente. Assim que terminou a avaliação conosco, voltou para lá. — Respondeu Josiane com um tom casual. Em seguida, pareceu se lembrar de algo. — Você conhece o Dr. Paulo?Raíssa assentiu com a cabeça:— Sim.Josiane presumiu que eles se conheceram após Raíssa ter ingressado no hospital e
Raíssa: [Eu sei, é o Dario, o professor de Farmacologia.]Alexandre: [Ele soube que você voltou e perguntou quando vai à faculdade vê-lo.]Raíssa: [Eu até pensei nisso, mas ando ocupada. Ainda tenho plantão hoje à noite. Vou quando tiver um tempo livre.]Alexandre: [Certo. Já comeu?]Raíssa: [Acabei de jantar.]Os dedos de Alexandre deslizaram para cima na tela, e o olhar dele pousou na mensagem que ela tinha acabado de enviar: [Nem fui eu que disse, é o que todo mundo comenta.]Alexandre: [Vocês costumavam falar dos professores pelas costas com frequência?]Raíssa, ao ver a mensagem dele, ficou imediatamente séria e respondeu com um forte instinto de autopreservação: [Eu não! Você sabe como eu sou, estudar é o que eu mais gosto.]"Só comentava às vezes com a Laura, e só sobre ele."Alexandre: [O Dario me contou que os alunos andavam me descrevendo com uma frase ultimamente.]Raíssa, curiosa: [Que frase?]Alexandre: [Dizem que eu ganhei uma nova vida.]Raíssa achou aquilo muito engraça
— Professora Naiara, como foi sua viagem a trabalho esses dias?A voz de Dario trouxe Naiara de volta de seus pensamentos. Ela recobrou a consciência e respondeu:— Foi como nas outras vezes. Trocamos experiências didáticas com professores de outras escolas e também discutimos alguns planos para as férias de verão. O ambiente da escola que visitei era realmente muito bom.— Eu já estive nessa escola onde você foi. O ambiente era, de fato, agradável.Enquanto falava, Dario lançou um olhar para Alexandre, com um tom um tanto insinuante:— Professor Alexandre, ouvi falar de uma boa notícia sua."Boa notícia?"Naiara ficou confusa. Alexandre também não entendeu, parou o movimento do garfo e o colocou de volta no prato:— Boa notícia? Que boa notícia?— Não é verdade que sua esposa voltou?Ao ouvir isso, o semblante de Naiara mudou de imediato. Instintivamente, ela olhou para Alexandre. Ela tinha acabado de voltar da viagem e ainda não sabia que a notícia do retorno da esposa do professor A
Mais tarde, Raíssa estava exausta, mas Alexandre ainda não dava sinais de que fosse parar.— Professor Alexandre. — A voz dela tremia, os cabelos desgrenhados estavam espalhados no braço dele, o rosto delicado como uma flor, os olhos brilhavam com uma luz límpida, metade desejo, metade súplica. Até a voz dela saiu fora do tom.A respiração de Alexandre ficou pesada, e em seu olhar se turvou uma sombra:— Espera mais um pouco... Espera só mais um pouco.Seus corpos continuavam colados, e ele a beijava cada vez mais intensamente, exigindo dela cada gesto. Diante dos olhos de Raíssa, parecia surgir um clarão branco, e, num impulso, ela mordeu o pescoço dele, um tremor percorreu todo o seu corpo.No auge da intimidade, Alexandre se lembrou de repente das palavras de Felipe, mas já era tarde. Um leve toque percorreu seu pescoço, misturando dor e excitação. O sangue fervia, e a mão que apertava a cintura fina dela fechou-se ainda mais, com os tendões saltando no dorso....O reflexo de Alexa
Raíssa foi novamente erguida, com as pernas entrelaçadas ao redor da cintura de Alexandre. Enquanto ele caminhava, ela sentia a contração dos músculos dele.O contato entre seus corpos aquecidos parecia incendiar ainda mais o ambiente, como se estivessem sendo queimados em fogo vivo. Eles caminhavam e se beijavam ao mesmo tempo, como se não pudessem se conter.Raíssa o beijava com tanta intensidade que ficou tonta, e suas pernas, enroladas na cintura dele, quase se soltaram. Uma mão grande segurou firmemente suas nádegas e, mesmo com as roupas, ela pôde sentir o calor da palma dele. Bem ali, em seu ponto mais sensível.O rosto de Raíssa ficou profundamente corado. Logo em seguida, ela ouviu Alexandre dizer, com a voz grave e baixa que fazia seu coração acelerar e as orelhas queimarem:— Aperta.Raíssa interpretou aquilo de forma errada, e todo o seu corpo se tingiu de vermelho. Quando Alexandre a colocou na cama, o que ele viu foi uma mulher que parecia um pêssego maduro, completamente
Depois do jantar, Alexandre pegou a caixa de primeiros socorros e pediu para Raíssa se sentar no sofá. Ele se ajoelhou ao lado dela para desinfetar o ferimento.Ao rasgar o curativo adesivo, a ferida ficou exposta, a pele ao redor estava avermelhada e tinha uma crosta de sangue seco. Alexandre mergulhou um cotonete no antisséptico e começou a desinfetar o machucado com muito cuidado:— Está doendo?Raíssa respondeu de propósito com um tom de voz manhoso:— Está...Ao ouvi-la, Alexandre levantou os olhos para observá-la. Percebeu que ela estava sorrindo antes, mas, assim que ele olhou, ela rapidamente fez uma expressão de dor.Alexandre ficou aliviado ao perceber que ela provavelmente não estava sentindo dor de verdade. Ele suspirou e comentou:— Antes, eu ficava me perguntando a quem sua filha puxou para ser tão arteira. Afinal, cinco anos atrás, você não era assim... Agora eu entendi. É que naquela época você ainda não tinha libertado sua verdadeira natureza.Raíssa respondeu sem pens