Do outro lado da linha, Gustavo respirava como um animal acuado, com raiva suficiente para quebrar qualquer coisa.Anabela podia imaginar que se estivesse na frente dele naquele momento, nem precisaria esperar um mês para morrer, porque ele mesmo a mataria com as próprias mãos.Antes que Gustavo conseguisse soltar os palavrões que tinha na ponta da língua, ela riu de forma provocativa.— Gustavo, dessa vez não vou te enganar, mas quero uma coisa em troca.O silêncio dele do outro lado da linha falava por si só.Anabela continuou sem esperar resposta, sabendo que tinha despertado a curiosidade dele:— Quero que você faça dez coisas comigo. Depois disso, vou no cartório assinar os papéis sem criar problema nenhum. Te garanto que vou sumir da sua vida para sempre, como se nunca tivesse existido.A oferta era boa demais para ser verdade, mas, ao mesmo tempo, tentadora demais para ser ignorada.Gustavo demorou alguns segundos para processar a informação antes de tentar barganhar:— Dez cois
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