Homem/garota

Raoní e Zaltana são gêmeos não idênticos. Entretanto, na cultura de sua tribo Kanaparís1, uma das crianças terá que morrer pois uma delas representaria o mal. Mas, devido ao missionário Edberto Fonseca, que iniciava o seu trabalho de evangelização na tribo, uma das crianças foi sequestrada por ele e, por ironia do destino, acabou sendo criada pela tribo dos Oniakês1 que são inimigos declarados dos Kanaparís. Eles crescem sem ter contato um com o outro. Mas devido ao ataque da tribo dos Oniakês, Zaltana acaba ferindo gravemente a mulher de Raoní, Thaynara. Ao ver o prenúncio da morte de sua esposa, Raoní mata Zaltana. Contudo, nem isso faz com que Raoní ficasse bem. Um pajé procura Raoní e diz que pode ter uma chance dele impedir a morte de sua esposa. Ele deve procurar um certo homem que lhe mostrará como entrar no portal dos mortos e resgatar o espírito de sua amada. Raoní então recebe a ajuda do seu fiel amigo Dacota e partem para um mundo desconhecido.

Isabela Gomes sempre foi conhecida como a sortuda do círculo social. Quando tudo desabou em sua vida, foi o CEO do Grupo Dantas quem a resgatou do fundo do poço e, dali em diante, ela viveu cercada de mimos, proteção e luxo. Ninguém ousava sequer levantar a voz contra Isabela. Mas um dia, a verdade caiu como uma bomba. O homem que fingia ser seu salvador, na verdade, nunca esqueceu a ex-namorada. E pior, foi ele próprio quem destruiu a família Gomes e colocou seu irmão na prisão. Como se não bastasse, a melhor amiga de uma década também estava envolvida, sendo cúmplice de toda a traição. Num piscar de olhos, Isabela viu o mundo virar de cabeça pra baixo. Onde antes havia amor, agora só restava sede de vingança. Aquela amiga falsa que ela tinha elevado ao topo? Isabela fez questão de derrubar. O noivo ambicioso que subiu na vida passando por cima da família dela? Agora, Isabela está determinada a arrancar cada centavo do império dele. Quando eles finalmente se ajoelham, implorando perdão, Isabela bate a porta na cara deles sem piedade: — Vocês não têm nem o direito de se ajoelhar diante de mim.

Nove anos de namoro, Leonardo amava Julia com toda a alma e era reconhecido como o marido exemplar do círculo social. Mas ele não resistiu à tentação e procurou a emoção de uma aventura, traindo-a pelas costas. Achava que estava escondendo tudo sem deixar rastros. De dia acompanhava a esposa, de noite se encontrava com a amante. O que ele não sabia era que Julia já havia descoberto tudo, apenas escolheu sofrer em silêncio. Enquanto ele estava numa viagem romântica com a amante, ela em segredo providenciou seu atestado de óbito. Quando ele voltou da traição, ela lhe entregou os papéis do divórcio como "presente". Um mês depois, Julia desapareceu por completo do mundo dele. Vendo o atestado de óbito e os documentos do divórcio, Leonardo se ajoelhou no necrotério e chorou com desespero. Ele fez todos que machucaram Julia pagarem o preço, incluindo ele mesmo. Mas sua Julia havia "morrido" de verdade. ... Anos depois, num jantar de gala, se encontraram por acaso. Ela já era uma designer de renome internacional, elegante e serena. Ele ficou com os olhos vermelhos e se ajoelhou na frente de todos pedindo perdão. Julia olhou para ele e disse com frieza: — Senhor Leonardo, a gente se conhece? ... De madrugada, Leonardo não conseguiu se controlar e ligou para ela, pedindo com a voz humilde e trêmula: — Julia, eu errei, você pode me dar mais uma chance? Do outro lado da linha veio a voz de um homem desconhecido: — Amor, seu ex-marido está ouvindo, tem certeza de que quer continuar?