Beijos do Destino
Assim que Daise Gomes voltou ao Brasil, ela descobriu que o homem por quem ela nutria uma paixão secreta há anos, aquele que ela chamava de "irmão", estava prestes a se casar com a mulher que a havia intimidado cruelmente no passado. Daise, atordoada, saiu às pressas e, sem querer, acabou nos braços de seu ex-namorado.
Nico Mello, um homem de 1,90m de altura, era o CEO mais jovem e brilhante de Cidade Serena. Ele era selvagem, charmoso, orgulhoso... Com uma personalidade imprevisível e uma mente que sempre fugia do óbvio.
As memórias voltaram para o verão sufocante e úmido do ano em que eles terminaram o ensino médio. Naquele tempo, eles se beijaram com paixão no silêncio de uma sala de equipamentos vazia.
O Nico de dezoito anos, às vezes, segurava os dedos dela com delicadeza e dizia:
— Você é mesmo muito boazinha. Eu gosto de você.
Naquele momento, Daise apenas sorria sem dar importância. Pouco depois, ela o deixou para trás sem olhar para trás.
Cinco anos se passaram desde que ela foi para o exterior. Quando eles se reencontraram, Daise achou que ele já a havia esquecido. Ela tentou sair de cena rapidamente, mas ele segurou sua mão com força e disse:
— Você já foi meu brinquedo obediente. Por que não me faz o favor e brinca comigo mais uma vez?
Nas incontáveis noites que se seguiram, eles se abraçaram com uma intensidade que queimava. Mais uma vez, Nico se tornou o remédio que curava as feridas de Daise.
Ela achava que tudo não passava de um jogo. Mas, no dia em que planejou ir embora, Nico, com os olhos ardendo de desejo, segurou sua cintura com força, sem querer deixá-la partir:
— Daise, vamos nos casar. Pode ser?