Injustiça Desmascarada: A Revolta de Sílvia Simões
Depois que tranquei a faculdade, meus pais não me pressionaram.
Mas a amiga de infância do meu namorado, que sempre cultivou a imagem de ser uma pessoa superinteligente, me ligou.
Eu estava ocupada aproveitando a vida no interior, cultivando uma horta, nadando no riacho, sem tempo algum para programar.
Na vida passada, ela entregou, um dia antes de mim, um projeto de programação idêntico ao meu.
Todos me insultaram, dizendo que eu era desavergonhada, acusando-me de plágio e fraude.
Tentei me explicar, mas ninguém acreditou em mim.
Depois, ela ainda fez lives, caluniando-me na internet, dizendo que eu praticava bullying no campus.
Atacaram minha família nas redes sociais de maneira enlouquecida, meus pais, tentando fugir de perseguidores extremistas, acabaram sofrendo um acidente de carro e faleceram.
Não suportando o golpe, saltei de um prédio alto, morta sem poder descansar em paz.
Até o último instante, enquanto minha consciência se dissipava, eu não conseguia entender o que havia acontecido.
Era claramente o fruto do meu próprio esforço, por que alguém conseguiu publicar antes de mim?
Quando abri os olhos novamente, eu, Sílvia Simões, voltei para o dia anterior ao incidente do plágio.