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Capítulo 5

ผู้เขียน: Paulo Santos
Carlos claramente ouvira suas palavras.

Chocado, não acreditava que Norah, sempre tão devotada, dissesse isso!

A distância dela o apavorou.

Sentiu um vazio dentro de si.

Como um pássaro enjaulado prestes a voar, um sentimento de perda ameaçava afogá-lo.

Sem pensar, correu para proteger Norah e encarou os três.

Por fim, olhou para Clarice.

Carlos rangeu os dentes:

— Clarice, o que você falou?

Seu punho cerrando-se, temendo que Clarice revelasse tudo.

Se Norah soubesse, ficaria devastada.

Quanto tempo levaria para reconquistá-la?

Carlos nunca pensou que Norah o deixaria.

Achava que, no máximo, ela faria birra.

Nunca duvidou do amor dela.

Atrás dele, Norah o olhava, pensativa.

Queria dizer: "Já sei de tudo sobre você e Clarice."

Mas...

Ainda não era o momento.

Não queria ser manipulada por Carlos.

Precisava agir com decisão, de forma definitiva!

Assim, antes que Clarice falasse, Norah interveio:

— Ela não disse nada, apenas está com inveja de mim.

— E aquilo? — Apontou para o objeto caído de Carlos.

Carlos relaxou visivelmente.

Rapidamente pegou o pastel de nata embalado e ofereceu a Norah.

— É da confeitaria artesanal do leste da cidade, pensei que você gostaria. Fiquei meia hora na fila.

Ele hesitou, com o olhar levemente triste:

— Acho que quebrou...

Carlos chegara atrasado porque foi comprar pastel de nata.

Antes, mesmo se estivesse frio ou quebrado, Norah comeria e diria: "Você é o melhor marido do mundo."

Mas agora, respondeu friamente:

— Quebrou, não tem problema. Não é só desse lugar que gosto de pastel de nata.

Falava tanto do doce quanto de Carlos.

Ele não percebeu, só disse:

— Se você gosta, mando procurar em toda a cidade o melhor para você.

Ao terminar, Norah viu o olhar de Clarice.

Levantou o olhar.

Clarice, com veias saltando na testa, estava visivelmente furiosa, quase chorando.

Com ciúmes?

Norah achou engraçado.

Ela, esposa, não estava brava; a amante, sim.

Sem querer olhar para Clarice, perguntou a Carlos:

— Por que veio ao hospital tão de repente?

Carlos hesitou, logo se recompôs, procurando uma desculpa.

Antes que explicasse, Clarice sorriu, aproximou-se e agarrou o braço dele.

— Irmã, estou grávida, queria que o cunhado me acompanhasse ao exame. Você sabe, ele é o mais competente da família, me sinto mais segura com ele.

Enquanto falava, lançava um olhar triunfante para Norah.

E ainda balançou o braço de Carlos:

— Não é, cunhado?

Carlos ficou tenso.

Soltou o braço e confirmou:

— Sim.

— Norah, não entenda mal.

Norah olhou para ele, fria.

— Carlos, você sabe que detesto Clarice, e mesmo assim tira tempo para acompanhá-la... Está querendo me provocar?

Sem poupar palavras.

O desprezo por Clarice evidente.

Clarice ficou pálida.

— Irmã, você...

— Cale a boca! — Norah a cortou, sem nem olhar para ela. — Carlos, quero uma explicação.

Carlos ficou sem palavras.

Pensava rápido.

O poderoso chefe da Família Serpa, agora parecia perdido.

Antes que pensasse em algo, Álvaro pigarreou:

— Norah, pare de birra.

— Clarice é sua irmã, não tem por que guardar mágoa. Você é muito mimada!

Uiara apoiou:

— Isso mesmo.

— Deixe seu mau humor de lado, meu genro só é bondoso, diferente de você, fria e insensível, até odeia a própria irmã!

— Chega!

Carlos interrompeu.

Naturalmente, segurou a mão de Norah, frio:

— Quem permitiu que falassem assim com Norah?

Naquele momento, Carlos parecia uma serpente, sombrio, assustador.

Álvaro e Uiara recuaram.

Só Clarice, com olhos lacrimejantes, olhou para Carlos, magoada.

— Cunhado, meus pais só querem que a irmã se aproxime de nós, não têm más intenções. Não seja tão duro, está bem?

Vendo o olhar triste de Clarice, Carlos vacilou.

Na verdade, sentiu pena dela, achando Norah um pouco dura.

Quase quis encontrar uma desculpa para afastar Norah dali.

Clarice franziu o cenho.

Com as mãos na barriga, exclamou:

— Dói... ai, está doendo! Meu bebê! Ai, me desculpe, bebê!

Uiara e Álvaro correram para ela, aflitos.

Na opinião de Norah, a atuação de Clarice era exagerada.

Carlos, ao ver a cena, ficou nervoso.

Soltou a mão de Norah, largou o pastel e pegou Clarice no colo:

— Não tenha medo, vou te levar ao médico agora!

Podia não ligar para Clarice, mas não podia arriscar o filho.

Apoiando-se no peito forte de Carlos, Clarice lançou um olhar triunfante para Norah, o rosto já sem sofrimento.

Parecia dizer: Viu? Carlos se importa mais com meu filho!

O coração de Norah se agitou.

Olhou para Carlos, fria:

— O que significa isso?

Carlos demonstrou impaciência:

— Norah, isso é uma vida! Não faça birra, vá para casa!

Com essas palavras, saiu apressado com Clarice, seguido por Uiara e Álvaro.

Logo, Norah ficou sozinha no corredor.

Olhou para o pastel caído, segurou as lágrimas e massageou o braço machucado por Uiara.

De repente, ouviu uma voz grave:

— Norah?

Olhou e, ao reconhecer o rosto, ficou surpresa.

Após um tempo, murmurou:

— Abílio Borges? Você?
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