— Você... — Selina engasgou, sem saber o que responder por um bom tempo.Ayla sempre foi calada, submissa, obediente. Por que, de repente, começava a responder com tanta firmeza?E ainda se apoiava no nome de Gustavo e da empresa, o que fazia Selina parecer uma idosa irracional.— Está bem, mãe. Assim que a Vera decidir o restaurante, mande o nome para mim. Tenho outras coisas para resolver, vou desligar. Com isso, Ayla finalizou a ligação sem dar tempo de réplica.Ao ouvir o sinal de chamada encerrada, Selina quase perdeu o fôlego.— Aquela insolente... Ela desligou na minha cara?Selina tremia de raiva, quase atirando o telefone pela sala.Vera, ao ver a reação da mãe, também ficou surpresa:— A Ayla não vem?— Pelo visto, o Gustavo a mimou demais! Uma mulher estéril, de origem vulgar, deveria se considerar abençoada por ter sido aceita na família Siqueira! E agora ainda tem a audácia de me enfrentar?A mulher xingava e batia no próprio peito de indignação, completamente descomposta
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