Semua Bab Casada com o CEO: Quando o jogo saiu de controle: Bab 301 - Bab 310

Naquela noite, Patrícia dormiu como um anjo.Quando acordou novamente, Roberto ainda estava ali, ao seu lado, cuidando com todo o cuidado dos curativos em sua mão machucada.Ao notar que ela tinha despertado, disse apenas, num tom indiferente:— Tente não usar a mão esquerda. E depois, vá até o financeiro registrar como acidente de trabalho.Os benefícios no Grupo Santana eram excelentes. Quando se tratava de acidente de trabalho, além do reembolso integral dos custos médicos, o funcionário ainda ganhava três dias de folga extra.— Tá bom, obrigada, amor. — Patrícia respondeu com um leve sorriso de expectativa no rosto. Afinal, depois de concluir aquele projeto, ela teria cinco dias seguidos de descanso. Para uma trabalhadora como ela, isso era um sonho.Assim que terminou de cuidar dos ferimentos dela, Roberto saiu para o hospital. Patrícia, por sua vez, tomou o café da manhã e depois seguiu para o trabalho no carro de Igor.No escritório, os olhares dos colegas ainda eram estranhos,

Patrícia ficou meio perdida.Ela... Devia ter ido agradecer ao Roberto primeiro?Pra ser sincera, nem tinha pensado muito nisso.A verdade é que o escritório do Sr. Enzo ficava mais próximo, por isso foi lá antes.Roberto, percebendo que o tom da própria pergunta soara estranho, logo mudou de postura. A voz esfriou:— Me acompanhe até meu escritório.— Ah... Claro, Sr. Roberto.Patrícia seguiu atrás dele com obediência.Assim que entraram, Roberto sentou-se e começou a revisar uns documentos, sem dizer uma palavra. Nem sequer olhou para ela.“Mas o que isso quer dizer...?”Patrícia não conseguia entender esse homem.Será que ele a chamou até ali só pra ficar... Em pé, assistindo ele trabalhar?Parecia castigo.Depois de um tempo em silêncio, ela não aguentou mais e resolveu perguntar, um pouco hesitante:— Sr. Roberto... Precisava falar comigo sobre algo?Roberto ergueu os olhos apenas por um instante e, de maneira brusca, soltou:— Hoje, saia do trabalho no horário.— Perdão? — Patríc

A situação de Lúcia naquele momento certamente não era das melhores.O Grupo Santana era grande demais e, como toda grande corporação, não estava isento de certos preconceitos silenciosos.Ainda por cima, Lúcia tinha sido colocada diretamente no departamento de publicidade, sem passar por processo algum. E depois do escândalo da noite anterior... Era claro que sua permanência ali não seria nada fácil.— Faça o que quiser. Eu, sinceramente, não tenho como te ajudar agora.Patrícia respondeu com frieza, sem a menor intenção de demonstrar empatia.Do outro lado da linha, Lúcia ficou em silêncio por alguns segundos. Então soltou uma risada baixa, ácida:— Eu sei o que você quer, Patrícia! Como esposa do Roberto... Você quer o amor dele, não é?Patrícia não conseguiu negar.Sim, ela se importava com Roberto. Havia, sim, um certo sentimento ali.E convenhamos... Qual mulher, depois de se aproximar de um homem como ele, não sonharia em conquistá-lo de verdade?— Então que tal fazermos um trat

Dizem por aí: "Usar a mesma roupa não é o problema... O problema é quando a feia é você."Embora Patrícia soubesse que aquela roupa realmente tinha ficado ótima nela, bastou estar ao lado de Beatriz, a típica filha de família tradicional, para se dar conta de como ela mesma parecia... Sem graça.— Beto, então era você mesmo. — Beatriz sorriu com doçura ao cumprimentá-los. — Ouvi o pessoal do shopping comentando que este andar estava reservado e pensei: será que o Beto está por aqui? E não é que acertei?"Mas espera aí... Se o andar estava fechado ao público, como Beatriz conseguiu subir?"A pergunta passou pela cabeça de Patrícia por apenas um segundo, antes dela mesma achar graça da própria ingenuidade.Outros talvez não pudessem subir. Mas Beatriz... Beatriz era diferente para Roberto.Para ele, ela sempre seria a exceção.— Vim acompanhar ela pra comprar umas roupas. — Roberto respondeu com naturalidade.— Entendi. — O olhar de Beatriz então pousou em Patrícia, com um ar gentil, por

Patrícia terminou de comer o churrasco às pressas, praticamente devorando o que restava, e se levantou apressada para sair dali o quanto antes.Ao sair do restaurante, passou em frente a uma charmosa casa de massas com fachada toda em vidro.E por obra do acaso, ou talvez não, ela viu, logo pela janela, dois rostos familiares sentados próximos à vidraça.Beatriz e Roberto.Beatriz estava sentada ao lado de Roberto, com a postura suave e o sorriso discreto.A harmonia entre os dois era gritante.Era... Como se pertencessem ao mesmo mundo.De repente, o olhar de Beatriz encontrou o de Patrícia, do outro lado do vidro.Foi só por um segundo, mas foi o suficiente.Beatriz desviou o olhar quase de imediato, não sem antes fazer questão de encenar.Com um gesto lento e calculado, levantou a mão e tocou carinhosamente o rosto de Roberto.Foi um gesto íntimo.Tão íntimo que nem mesmo Patrícia, sendo a esposa legítima, jamais tinha feito algo parecido.E Roberto...Não recuou.Não a impediu.Não