Depois de ser empurrada escada abaixo pela queridinha do meu marido, morri de parto no canto da escada do hospital particular da família Moreira. Antes de morrer, meu filho de seis anos chorou, implorando para que seu pai me salvasse. Na primeira vez, Davi Moreira apenas riu com desprezo: — Sua mãe ficou esperta, hein? Usando a criança para bancar a coitadinha e me enganar. E, dito isso, afastou a mão do menino sem nenhuma piedade e foi embora. Na segunda vez, meu filho disse que eu não parava de sangrar. Davi respondeu com impaciência no rosto: — Que exagero... Foi só um aborto espontâneo. Nada demais. Ela que gosta de drama! Depois de expulsar o menino, ele ainda ordenou aos médicos que nnguém deve cuidar de mim. — A culpa é minha por tê-la mimado demais. Sem sofrer, ela nunca vai aprender. Na última vez, meu filho se ajoelhou diante da amante dele, batendo a cabeça no chão, suplicando por mim. Davi explodiu de raiva e mandou os seguranças jogarem o menino, todo machucado, para fora do quarto, enquanto todos riam dele. — Se ousar incomodar a recuperação da Marina mais uma vez, mando sua mãe embora da família Moreira e você nunca mais vai vê-la! Meu filho rastejou até mim, deixando um rastro de sangue no chão. Dessa vez, você conseguiu. Nossos corpos estão frios. Nunca mais nos verá nesta vida.
view moreUm mês depois, Leonardo finalmente recebeu alta.Durante todo esse tempo, estive ao lado dele dia e noite.Sentia minha força se esvaindo aos poucos, por isso valorizava com cada pedaço da alma cada segundo ao lado do meu filho.A primeira coisa que ele disse ao acordar foi:— Cadê a mamãe?Na hora, Davi desviou o olhar, incapaz de encará-lo.— Vovô... será que foi culpa do Leo? Eu não cuidei bem da mamãe, né? Ela ficou brava e foi se esconder?O velho Moreira, com os olhos marejados, disse que a mamãe tinha ido pro exterior se tratar.Que, se ele se recuperasse bem rapidinho, ela voltaria para casa.Os olhos do Leo brilharam, e ele assentiu todo comportado.Desde aquele dia, ele passou a cooperar todos os dias com as injeções e os remédios.Até os médicos se impressionaram que nunca tinham visto uma criança tão bem comportado e de cortar o coração.Davi conseguiu colar os pedaços do carrinho de brinquedo.Mas Leonardo já não o carregava para todo lado como antes.Davi, abatido, pergun
No fim, Marina pareceu finalmente perceber que Davi realmente não pretendia poupá-la.Ela chutou o balde, riu como louca e gritou:— Davi, vai bancar o apaixonado agora? Foi mesmo por minha culpa que Isabela e Leonardo morreram?— Não! Não fui eu! Foi você! VOCÊ é o verdadeiro assassino!A expressão rígida de Davi finalmente vacilou.Ele a chamou de louca, disse que nem na hora da morte parava de transferir a culpa.Mas, sinceramente, achei que cada palavra dela era verdade.Marina pode ter tramado tudo com antecedência.Mas se Davi realmente amasse a mim e ao nosso filho, se nunca tivesse hesitado...Como teria sido manipulado por truques tão medíocres?Minha morte, a quase morte do nosso filho, ele era o principal culpado.Marina continuava aos berros, cada frase mais nojenta que a anterior:— Davi, você torturou a Isabela até ela morrer, e agora quer me torturar pra compensar? HAHAHAHA! Acha que um cadáver pode ver alguma coisa? Acha que o Leonardo, desacordado, pode ver?Pois eu vi
Marina forçou-se a manter a calma, mas as lágrimas caíram antes.— Davi, você me entendeu mal... Eu só esbarrei no tubo sem querer. Quando fui ligar de novo, você já tinha entrado...Davi riu com desdém e fez sinal para que os seguranças trouxessem o notebook.Mandou Marina parar de inventar desculpas e disse para ela assistir o vídeo da câmera primeiro.Bastaram poucos segundos para Marina empalidecer completamente.Aproximei-me e vi as imagens do momento em que Leonardo foi jogado para fora do quarto pelos seguranças.Mais uma vez, vi meu filho se arrastando no chão, lutando para chegar até a escada.A cena partia o coração. Eu queria gritar até desmaiar.O caminho que ele percorreu ficou marcado com rastros de sangue.Tortuoso, manchado, levando até o fim do corredor.Logo depois, Marina apareceu na porta e chamou casualmente uma faxineira:— Limpa logo esse chão. Não quero ver essas porcarias nojentas aqui.— Esses dois amaldiçoados... mãe e filho de má sorte. Que horror.A voz áci
Ignorei os comentários ao redor, limpando repetidamente o suor frio da testa do meu filho com os dedos.Meu amor... você precisa melhorar logo.À noite, Davi finalmente voltou, segurando um saco com força.Dentro, estavam os pedaços do carrinho de brinquedo.Ele realmente os encontrou... um a um, revirando o lixo.Do lado de fora da UTI, separado pelo vidro, ele disse que o papai estava sujo e que era melhor não entrar por enquanto.— Leo, papai vai consertar o carrinho com minhas próprias mãos.— Me promete? Quando eu terminar, você acorda para brincar com ele, tá bem?Virei o rosto com força, e as lágrimas que resistiam despencaram, caindo direto sobre o rostinho do Leo.Mas... não era emoção.Era ódio.Ódio por ele ter acordado tarde demais.Ódio por essa encenação tola e tardia.Eu já estava morta.E o nosso filho, mesmo se sobrevivesse, levaria as marcas psicológicas desses dias pelo resto da vida.Ele perdeu mãe para sempre. Davi Moreira falou mais algumas palavras e passou os d
Marina enxugou as lágrimas com as mãos, tentando esconder o pânico nos olhos que não paravam de se mover.Talvez por saber que o quarto não tinha câmeras, um brilho cruel passou pelo seu olhar.Mas, ao levantar a cabeça, voltou a exibir aquela máscara frágil e delicada.— Davi, você esqueceu? A Isabela já fez esse tipo de coisa antes!Ela contou que, certa vez, levou um pouco de chá para uma visita em nossa casa.Segundo ela, eu teria derramado de propósito o chá fervendo nas costas da mão do Leonardo.E depois tentei jogar a culpa nela.Por sorte, Davi teria chegado a tempo e visto a cena com os próprios olhos.Assim, não foi enganado.Ao ouvir isso, a expressão sombria no rosto de Davi se dissipou em parte.Eu, por outro lado, apertava tanto as mãos que as unhas atravessaram a palma.Naquela ocasião, foi Marina quem me deu um chute forte por baixo do sofá.Perdi o equilíbrio e, sem querer, derramei o chá, que era para ela, na mão do nosso filho.Agora que lembro, antes de me chutar,
— Isabela...!Davi correu até a cama e a sacudiu com força.O corpo, obviamente, não reagiu.Seus olhos ficaram vermelhos na hora. Agarrando o médico mais próximo, perguntou em desespero:— Ela não estava bem? Por que tá desacordada?O rosto do médico também estava pálido. Hesitante, disse:— Sr. Moreira... meus pêsames. A Sra. Nogueira... faleceu.A resposta fez Davi explodir.Começou gritando que era impossível e ordenou que a levassem para a sala de cirurgia imediatamente.Mas nenhum dos médicos ou enfermeiros ali presentes disse uma palavra.Foi quando Davi finalmente percebeu que eu estava mesmo morta.Morta no hospital particular que ele próprio financiou para construir.Repetia que não era possível, mas sua voz ficava mais baixa a cada vez.Cambaleou, quase caindo para trás.— O que vocês fazem aqui, afinal? São médicos ou açougueiros? Como deixam uma paciente morrer assim?O médico, com o rosto tenso, criou coragem para responder:— Foi o senhor quem disse... que ninguém devia
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