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Hanna ficou se remexendo, torcendo as pontas do vestido:— Pai, não fale assim da mana...Isabela interrompeu a fala dela com um sorriso:— Então, vai ser um favor da sua parte, irmãzinha. — Ela se sentou à mesa com uma postura confiante e um sorriso elegante nos lábios. — Pai, com todo respeito, você está falando besteira. A Hanna vive em casa, sem fazer nada, comendo e morando de graça. Não seria melhor ela fazer alguma coisa para se sentir mais tranquila aqui?Assim que ela falou, os rostos de Lívia e Hanna imediatamente escureceram, mas logo Lívia sorriu para Luciano e disse:— É verdade, Luciano, a Isabela tem razão.Luciano estava com o rosto fechado, se virou e lançou um olhar bravo para Isabela:— Se você não vai comer, pode ir embora.Mas Isabela sorriu ainda mais, com um brilho na expressão:— A comida é minha, por que eu não comeria? Senão, os outros vão comer tudo, né? — Ela disse com um tom cheio de significado.No instante seguinte, ela olhou para Hanna, que estava parada

Perceber o olhar de Sérgio fez Isabela instantaneamente lembrar da confusão daquela noite. Sua bochecha queimou de imediato, como se estivesse pegando fogo.Ainda por cima, o homem tinha uma postura altiva, com um rosto imperturbável, e aqueles olhos de águia pareciam totalmente desprovidos de qualquer desejo.Era difícil até mesmo chamar ele de cafajeste, porque ela não sabia como começar.Isabela apenas tossiu levemente e continuou:— A vantagem é que, embora nossa empresa seja pequena, assinando o contrato com você, a gente vai se dedicar totalmente ao seu projeto. Toda a nossa empresa vai se esforçar muito mais do que outras grandes agências.Ela lançou um olhar rápido para Sérgio, mas o rosto dele continuava impassível.Isabela, irritada, revirou os olhos mentalmente e prosseguiu:— Além disso, qualquer pedido seu será atendido na maior medida possível!Finalmente, ela notou uma mudança no rosto de Sérgio.— Ah é? Qualquer pedido pode ser atendido? — Ele disse, com um tom de curio

Ela acabou de fazer algo de que se arrependia um pouco.Ela se virou, hesitante, e encontrou Wellington olhando para ela com curiosidade:— Isabela, por que você não respondeu minhas mensagens? Como você chegou aqui? Aqui é o setor de recepção. O Sérgio está em uma das salas nos fundos. Vamos, eu te levo até lá.— Ei, espere, eu...Mas Wellington não deu tempo para explicações, segurou ela e saiu rapidamente da recepção, levando ela para outro prédio do clube.Foi só então que Isabela percebeu que o sol já estava se pondo.Ou seja, ela tinha passado a maior parte do dia no quarto de Sérgio.A sala onde Sérgio estava não ficava longe, e Wellington puxou Isabela sem cerimônia e abriu a porta de uma sala privada.Quando a porta se abriu, Isabela viu algumas pessoas dispersas ao redor de uma mesa de jogo.Sérgio estava sentado ali, jogando cartas.Apesar do que aconteceu mais cedo no quarto, ele parecia completamente relaxado, sem nenhum sinal de cansaço.Ele estava usando apenas uma camis

As duas saíram do quarto e caminharam juntas até a área de fumo no final do corredor do hospital.Suzana acendeu um cigarro, mas Isabela levantou a mão e apagou o fogo:— Quer que sua mãe sinta o cheiro?Suzana mordeu os lábios e virou o rosto para ela:— A contabilidade já transferiu o dinheiro para mim. E você, de onde tirou o dinheiro?Apenas um dia sem se verem, e Suzana já achava que Isabela parecia bem mais cansada do que antes.Isabela não queria deixar claro de onde vinha o dinheiro, temia que Suzana se sentisse culpada ao saber, então apenas respondeu:— Eu fui atrás do Sérgio para ele assinar o contrato.Suzana ergueu a sobrancelha:— Ele não estava sempre se recusando? Além disso, eu ouvi do setor de finanças que a transferência do Sérgio foi de um valor maior do que o contrato anterior, Isabela, por favor, não faça nenhuma besteira por minha causa.Como sócia da empresa, Suzana sabia exatamente quanto cada entrada de dinheiro representava.E, como amiga de longa data, ela t

Lívia entendeu na hora e olhou rapidamente para Luciano, que estava descendo as escadas. Ela deu um leve toque no braço de Hanna.— Não se preocupe, mãe, a mana não bateu no meu carro de propósito. — Hanna fungou, com a voz cheia de mágoa.Luciano, como esperado, focou no principal. Desceu as escadas em dois tempos, franzindo a testa enquanto olhava para Isabela, que estava relaxada no sofá.— O que aconteceu, fale logo?Isabela, finalmente, levantou os olhos.— Como assim? Exatamente o que ela disse. Eu bati no carro dela sem querer.Ela inclinou a cabeça, olhando para Luciano com um olhar inocente.Luciano, visivelmente irritado, respondeu:— Você está com inveja da sua irmã, né? Eu comprei um carro para ela porque ficava difícil para ela ir ao trabalho todo dia. Ela nunca teve um carro bom, e agora que as coisas estão mais tranquilas, eu resolvi comprar um melhor. Por que você tem que ficar brigando com a sua irmã por essas coisas pequenas?Isabela manteve o rosto inexpressivo, mas