เข้าสู่ระบบClarissa não recusou e foi com ele até a mansão da família Esteves. Ela havia estado ali algumas vezes quando estava grávida de Daniela, com Renato. Tudo continuava exatamente como antes, sem nenhuma mudança.Ao descer do carro, Clarissa pensou por um momento antes de se virar para olhar o homem no veículo, cuja expressão era indecifrada, e disse com a voz baixa:— Rodrigo, já volto.— Vai lá. Fico esperando aqui. — Rodrigo sorriu de canto.Clarissa concordou com a cabeça, ergueu os olhos e viu que Renato já estava esperando na porta. Fechou a porta do carro, escondeu as emoções e entrou na mansão com ele. Rodrigo observou as duas silhuetas, uma na frente da outra, com os olhos mais sombrios.Clarissa o seguiu escada acima até o quarto da menina e viu que ela ainda estava soluçando baixinho. Assim que a viu chegar, a garotinha abriu os bracinhos com uma expressão magoada, querendo ser abraçada:— Mamãe...— Daniela, fica calma. — Disse Clarissa, aproximando-se e pegando a menina no col
— Amanhã? — A voz de Clarissa soou hesitante. — Daniela, amanhã acho que não vai dar. A mamãe já tem compromisso com o Rodrigo. Pode ser outro dia?A garotinha olhou para Renato com decepção, mas ainda assim concordou com obediência:— Tá bom, vou esperar a mamãe me chamar.Do outro lado, Clarissa acalmou a menina com algumas palavras, e ao ouvir a voz de Rodrigo ao fundo, desligou. Renato olhou para a expressão murcha da filha, pegou ela no colo e disse baixinho para confortá-la:— O papai está de folga amanhã. Vou ficar com você, tá bom?— Papai... — A garotinha abraçou o pescoço dele e se aconchegou mais no colo dele, com os olhinhos vermelhos, mas ainda fez a pergunta que estava no coração. — Por que os pais das outras crianças ficam juntos e você e a mamãe ficam separados?Ela também queria que o papai e a mamãe ficassem juntos. Queria chegar em casa e ver a mamãe ali... Ao ouvir a pergunta da filha, Renato se sentiu péssimo e não sabia como responder.— Papai, você não pode volta
— Renato, a Dra. Clarissa e o namorado dela chegaram. — Avisou Nuno, cobrindo um lado do rosto e se apressando em alertá-lo.Renato havia visto Clarissa desde o momento em que ela entrou no restaurante. Ela estava com o braço entrelaçado no de Rodrigo de forma íntima, conversando e rindo com ele sobre algo. Ao ver o movimento instintivo dela de se aproximar mais de Rodrigo, os olhos de Renato se contraíram de leve.Clarissa não percebeu a presença de Renato, mas Rodrigo o avistou assim que entrou no restaurante. Ele não disse nada. Após se sentar, ajeitou com carinho os fios de cabelo que haviam caído perto da orelha de Clarissa.— O que foi? — Clarissa sorriu para ele.— Estava meio bagunçado. — Respondeu Rodrigo, apertando o rosto dela de leve antes de se recostar na cadeira e colocar um dos braços de forma natural no encosto atrás dela.Clarissa não pensou muito nisso. Enquanto esperavam Marcelo chegar, conversou com ele de forma casual sobre coisas do hospital.— Minha orientadora
A aeromoça esperou ansiosa pela resposta dele, mas Renato ficou em silêncio por alguns segundos antes de perguntar apenas:— Só você e ele?— Não, a Dra. Clarissa também vai, aquela que ajudou na classe econômica da outra vez, e o namorado dela. — Após responder com sinceridade, a aeromoça ponderou de novo. — Comandante Renato, você está tentando me avisar que o Marcelo não é confiável?Antes que Renato pudesse dizer qualquer coisa, Nuno já tinha colocado o braço nos ombros da aeromoça e brincou:— Olha a pergunta que você faz, está colocando o Renato numa situação difícil. Se ele é confiável ou não, você descobre hoje à noite no jantar, não é?A aeromoça percebeu que havia sido inapropriada e deu um sorriso sem graça.— Mas ele é bem generoso. A gente mal se conhece e ele já me deu uma bolsa de edição limitada de presente. Vale dezenas de milhares! — Disse a aeromoça com empolgação, compartilhando a fofoca com Nuno.Nuno fez um gesto de aprovação com o polegar. Os dois seguiram na fre
Renato franziu as sobrancelhas de leve, sem querer continuar naquele assunto. Olhou para a garotinha que estava complicando as coisas e suavizou o tom:— Da próxima vez que for ver a Daniela, me avisa antes.Clarissa reconheceu que havia agido sem pensar direito e concordou:— Tá bom, vou te avisar antes. Hoje à noite eu queria levar a Daniela para jantar.— Só você e a Daniela? — Perguntou Renato com a voz neutra.— Não, o Rodrigo também...— Hoje não dá. A Daniela anda com dificuldade de prestar atenção nas aulas. Preciso trabalhar isso com ela à noite. — Interrompeu Renato, pegando Daniela do colo dela. — Você vai para onde? Te dou uma carona.— Não precisa. — Clarissa não insistiu. Naquele momento, o celular tocou com uma ligação de Rodrigo. Ela respirou fundo antes de atender. — Já estou indo para aí. A Daniela não vem, só eu mesmo.Não dava para ouvir o que ele estava dizendo do outro lado, mas ela sorriu de leve.— Tudo bem, vai para a reunião. Vou pegar um táxi e encontro você
O sorriso apareceu no rosto de Clarissa sem ela perceber, mas ela não respondeu na hora. Em vez disso, perguntou:— E o seu papai?Ao ouvir aquela palavra, Rodrigo apertou o volante com força e não conseguiu evitar olhar para ela. Clarissa percebeu o olhar dele e colocou o celular no viva-voz em silêncio. A vozinha doce da menina ecoou:— Não quero que o papai venha me buscar.Clarissa e Rodrigo trocaram um olhar antes que ela perguntasse:— Por quê?— Porque... estou brava com o papai! — Respondeu a garotinha, soltando um som descontente e fofo. — O papai atendeu uma ligação da Sra. Manuela de manhã e disse que ia lá ver ela mais tarde. Não gosto quando o papai vai ver a Sra. Manuela, então fiquei brava com ele!Ouvindo a lógica certinha na vozinha infantil, Clarissa não conseguiu segurar a risada.— Tá bom, a mamãe vai te buscar na escolinha hoje à noite.— Eba! Vou esperar a mamãe vir me buscar. — Comemorou a garotinha, mudando para um tom alegre na hora. Não esqueceu de avisar. — M







