Suspenso

No había hombres adultos en mi pueblo. Cuando las chicas cumplían 18 años, se celebraba un ritual a la adultez colectiva en el templo. Adolescentes con vestimenta tradicional hacían cola para entrar en el templo y salían con expresiones de sufrimiento y placer. Melinda cumplía 18 años, pero, qué raro, la abuela no la dejaba asistir. Se coló en el templo de noche y salió con aire casada, no podía ni andar firmemente, además de que se veía sangre goteando entre sus piernas.

—Puedo cuidarme sola —solté con frustración.Sus ojos oscuros me miraron divertidos mientras me agarraba del cuello.—Apuesto a que puedes. Sabes... esa actitud fogosa tuya es encantadora.********Heredar un bar era una aventura a la que Raven no podía resistirse. El único problema que no esperaba era heredar la deuda que venía con él. Luchando por sobrevivir, encuentra una oportunidad financiera en Adriano, el líder de la mafia local, y cae en una espiral de seducción y violencia para conseguir lo que más desea.Detrás de cada puerta cerrada se abre otra, y el salvaje viaje de ira, posesión y romance erótico la lleva a lugares con los que sólo podía soñar.¿Sobrevivirá al peligro que acecha en las sombras o caerá presa de él?"ADVERTENCIA DE CONTENIDO (CW): Esta historia puede incluir escenas o representaciones de violencia y placer sexual intenso. Sólo para adultos."Atrayendo a la clandestinidad" ha sido creada por Scarlett Rossi, autora de eGlobal Creative Publishing.

Fernando Rocha finalmente aceitou meu pedido de casamento. Ele fez questão de me lembrar para me vestir bem, dizendo que ele havia preparado uma surpresa especial para mim. Mas, quando cheguei deslumbrante ao local da cerimônia, não havia noivo no altar. Fernando virou-se para a minha meia-irmã, que estava ao lado dele, e sorriu: — Você sempre disse que casamentos são chatos e cheios de formalidades. Hoje, vou te mostrar como é um casamento divertido. O que acha? O mestre de cerimônias então anunciou, em voz alta: — O casamento está suspenso! O meu amigo de infância puxou o balão de água que já estava estrategicamente preparado acima da minha cabeça, estourando-o e me molhando da cabeça aos pés. Fernando arqueou as sobrancelhas, com um sorriso provocador, e disse: — Nilda, era só uma brincadeira. Você não achou mesmo que eu ia me casar com você, achou? Aquele casamento não passava de uma farsa, uma encenação planejada para animar a minha meia-irmã, que estava lutando contra uma depressão. Ao me ver em silêncio, Fernando continuou com o mesmo tom zombeteiro: — Se você está com tanta pressa para casar, escolha qualquer um dos convidados aqui e case com ele! Mas, quando eu realmente entrei de braços dados com um noivo para celebrar a cerimônia, eles ficaram atordoados.